Como os nossos pais

07:46 Raquel 3 Comments


Estou aqui, ouvindo Beatles enlouquecidamente como se não houvesse amanhã. Todas as vezes que ouço Beatles, ou seja, diariamente, me lembro que quem me mostrou o Fab Four foi minha mãe. Lembro também que quem me mostrou os LPs do Roberto Carlos em ritmo de Aventura foi meu pai e estava assim iniciada ao rock: por Beatles e Jovem Guarda. Por mamãe e papai.

Você, cabeludo, punk, gótico, enfim, deve estar pensando "e quem disse que isso é rock?!" É sim, senhor, muito rock. Vai ver como esses caras viviam (e alguns ainda vivem) pra ver se eles não são do rock. Ser roqueiro não é balançar a juba e tocar solos dificílimos de guitarra durante 13 minutos, roqueiro é também aquele que vive como se o sol não fosse nascer, é aquele que acredita no que faz e persiste, é também aquele que vê beleza onde os outros veem barulho e estão pouco ligando para o que vão falar....mas isso é assunto pra um outro dia.

O post de hoje é, na verdade, uma dívida que estou pagando. Eu tinha dito aqui que precisava falar disso e foi por isso que comecei o post falando sobre quem havia me apresentado os Beatles e o Roberto Carlos.

Tenho uma frustração que se resume a não ter tido irmãos mais velhos. Pois é, quando eu estava na quarta ou quinta série via alguns amigos meus que tinham irmãos mais velhos reverenciando Kurt Cobain & cia. e eu, inocente, mal sabia o que era Smells Like Teen Spirit. A maioria deles tinham irmãos na faixa dos 20 e tantos e apresentaram-lhe, mesmo que contra a vontade ou indiretamente, o rock. Todos eles sabiam cantar o Nevermind de cabo a rabo, todos conheciam o Iron Maiden, os Ramones, o Ultraje a Rigor, o Plebe Rude e outras tantas bandas incríveis. E eu ali, vendo a revolução auditiva e mental passar como furacão diante dos meus olhos, permanecia mergulhada no que ouvia nas rádios pops e o que assistia na tv. 

Tudo o que eu conhecia era muito pouco, meu mundo se resumia a um caroço de azeitona, algumas violas caipiras e alguns passinhos marcados a la Backstreet Boys . Sem saber da existência direta da MTV, que até então tocava coisa boa, eu mantinha meus tímpanos intactos ouvindo nada além de...inutilidade.

Eu não tive uma escola de rock em casa. Nunca ouvi meus pais brigando com os irmãos que não tive para que eles abaixassem o som das guitarras pesadas e das vozes roucas que cantavam a liberdade.

Admito que senti inveja do garoto de "Almost Famous" quando sua irmã mais velha foi embora e deixou todos os melhores discos de rock para o pequeno garoto de 13 ou 14 anos. Aliás, queria que aquele filme tivesse sido a história da minha vida de certa forma, já que para um pré-adolescente, sair em turnê com uma banda dentro de um ônibus pelo país seria, no mínimo, uma experiência riquíssima e enlouquecedora. Ou seja, MARAVILHOSA.

Meus pais não ouviam Jazz ou Blues, meu pai não tinha tatuagem ou dirigia uma Harley Davidson. Minha mãe não curte a Janis Joplin e nunca foi hippie. Nenhum dos dois toca(va) instrumento algum, mas tem uma coisa preciosa que herdei e aprendi com meus pais: apreciar e viver música. Não se passava um dia sequer sem que escutássemos música. Sem que curtíssemos as melodias. Quando havia música, não aconteciam discussões nem desentendimentos, haviam sorrisos e paz.

Não há um dia sequer que eu não escute música. Não há um dia sequer que eu não agradeça ao universo por nos dar a dádiva do som. Não há um dia em que eu não agradeça aos meus pais por me apresentarem tudo o que eu precisava para seguir em frente.

Eu posso não ter tido irmãos mais velhos que me apresentassem o rock, mas tenho o rock que se apresentou por si e me mostrou tudo o que ele pode ser e fazer.

A curiosidade que carrego comigo me fez ir mais e mais fundo, desde o início, com o blues e o R&B unidos ao country americano até o indie rock pós moderno que rola hoje. Não me interessa se tenho ou não bom gosto aos outros, eu escuto o que me apetece e pra mim a música é boa quando me faz arrepiar, tremer e crescer os olhos até quase lacrimejarem. Não tenho vergonha de dizer que AINDA não aceitei e entendi o Rolling Stones, mas quem sabe um dia, acho que cada coisa a sua hora, há rocks e rocks para cada momento de nossas vidas.

A questão não é envelhecer e se perder, não precisa ser velho para gostar de boa música, basta abrir os olhos e ouvidos para o que existe. E a cada dia descubro um novo velho rock, aquele que é atemporal e imaterial, aquele que não tem barreiras ou estilo. Aquele que é rock puro por essência.
Eu poderia ficar horas contando como descobri de Paralamas do Sucesso a Faith no More...mas prefiro só curtir o som e dizer que a música não sai mais de mim.

E deixo vocês com a pergunta que não quer calar do Sr. Don McLean: "Do you believe in rock 'n roll? Can music save your mortal soul?"


Afinal, foi essa música que me inspirou a escrever esse post hoje. "The day the music died..."

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Com a TPM...calma, a revista!

08:42 Raquel 0 Comments

Mandei esse texto para a revista, mas curti tanto que resolvi postar aqui também.

Há 8 anos, eu era uma guriazinha (quase) inocente de apenas 11 anos. Não me lembro muito daquele ano, só que as Torres Gêmeas do World Trade Center caíram e que eu não tinha nem bunda, nem peito e nem nada. Não que hoje, no auge de meus 19 anos, seja muito mais experiente, mas pelo menos estou mais encorpada.

Sempre tive curiosidade de ler a TPM, mas me faltavam oportunidades, já que nos consultórios médicos e cabeleireiras só tinham aquelas velhas revistas com táticas perfeitas para se perder 10 quilos em 2 dias, e olha que eu sei bem do que estou falando porque minha mãe é cabeleireira. Cresci dentro do salão ouvindo as mulheres reclamarem, ora porque seus cabelos eram muito encaracolados, ora porque eram muito lisos. Reclamavam dos maridos, dos filhos, da celulite, de serem mal-amadas, de serem pressionadas, de serem abandonadas, de não saberem cozinhar. Minha mãe costuma dizer que com o passar dos anos, ela não é só cabeleireira, mas passou a exercer a profissão de terapeuta, conselheira e, convenhamos, depois de 35 anos fazendo isso, não dá pra duvidar.

Pois bem, dessa vez consegui ler a TPM e, quem diria, pela mão de um homem, meu chefe. Já comecei com a edição de aniversário!Uma das principais matérias que queria ler (além, claro, do lindo-tudo-de-bom-healthy-educado Rodrigo Santoro) era sobre a culpa. Como disse anteriormente, ouvi muitas queixas de culpa e proferi várias como mulher perfeitamente imperfeita que sou. Sou, me sinto e sempre serei culpada e, me desculpe (olha ela aí!) mas acho que não me livrarei da bendita tão cedo. As minhas culpas, no momento, variam de não ir na academia, passando por não ter entrado na faculdade ainda, até me comprometer a ajudar mais em casa. O fato é que, como foi dito na reportagem, a culpa vem do pecado e o pecado veio da mulher, horrível! 

Nos sentimos culpadas por sermos bem sucedidas, por ganhar mais que o marido, ou seja, quando deveríamos nos sentir maravilhosas, nos sentimos um lixo. E não adianta dizer que é só coisa de homem machista porque todo mundo sabe que tem um tanto de mulheres machistas por aí também, daquelas que acham certo marido bater na mulher, caso ela tenha deixado de fazer janta, daquelas que ainda acham que prazer sexual é coisa de homem e que mulher só serve mesmo é pra ceder o “espaço” que o cara precisa para se satisfazer e se sentem culpadas e sujas por, algum dia, terem sentido um pouquinho de prazer. As mulheres “modernas” se sentem muito mais culpadas porque fogem do padrão casa-comida-roupa-lavada-filho-na-escola ou porque são muitas em uma só. Eu defendo a modernidade, mas acho que estou me sentindo um pouquinho culpada, caso tenha ofendido o modo de vida de alguém.

Depois da sessão desabafo, gostaria mesmo é de dar os parabéns pelo aniversário e principalmente pela qualidade e sinceridade das matérias, a cada página é um chacoalhão para largarmos a culpa de não termos emagrecido 2 quilos para o verão ou de não seguirmos as regras de como deixar nossos namorados loucos na cama. TPM é a revista de como ser você mesma, ainda bem, porque ultimamente temos esquecido como sermos mais nós do que quem querem que sejamos. Deu pra entender?

Raquel

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O ciúme dos fãs e o The Resistance porque a música é o que mais interessa

17:54 Raquel 1 Comments


A dúvida persiste: existia Muse antes de Twilight e Stephenie Meyer? Sim, existia...anos luz atrás.

Pra você que passou a conhecer e gostar de Muse depois de Twilight, boa escolha, parabéns por ter passado por essa vida e conhecido uma banda MUITO boa. Agora pra você que já conhecia o Muse antes disso, assinou petitions para eles virem ao Brasil, esperou por 5 longos anos até os caras darem 'as caras' por aqui e agora tá aí se remoendo de ciúmes, tudo isso porque os fãs dos vampiros mais pops da atualidade começaram a ouvir, já que a autora disse que a história não aconteceria sem a banda, só tenho uma coisa a dizer: eu também.

Não, tô brincando, só tenho uma coisa a dizer: seja feliz e saia exibindo pra todo mundo seu ingresso do melhor show que você já viu porque realmente, difícil alguém bater os Musers no quesito 'ao vivo'.

Eu escrevi isso no meu (finado) fotolog ano passado, depois do show:

"Foi lindo.
Eles são a melhor banda que eu já vi ao vivo. Impecáveis.
Brutal, do começo ao fim...meio tonta ainda...vendo todo mundo pular transformando tudo em um só...
Como diriam em Invincible:
"Tonight we can trully say, together we're invincible.."
Essa frase resume minha noite.
Incrível.

É, sêos 'Musers', voltem sempre que acharem necessário. Serão sempre bem-vindos na terra da garoa que pulou e cantou com vocês. Thank you guys, for the wonderful night.

Melhores músicas (Todas pra falar a verdade...):
  • Feeling Good
  • Invincible
  • Time is running out
  • Plug in baby
  • Stockholm Syndrome

Não preciso de mais nada...por essa semana... "


Mantenho minha opinião.

E depois de todo esse xororô e essas lembranças todas, vamos ao que interessa, o CD novo do Muse, que só sai dia 14 de setembro, mas como boa fã que se preze, baixei antes e prometi ao São Longuinho e ao Matt Bellamy comprar o cd depois.

Vamos a ele, The Resistance:

Começa bem Muse, com "Uprising"...tem uma ginga que eu não conhecia, uns "hey! hey!" no meio bacanas...mas ainda com alguns vestígios do Black Holes and Revelations, com certeza. Aí, logo em seguida, vem "Resistance". Surpresa...um tecladinho meio MGMT no começo...umas vozes de "it could be wrong" meio Queen. Curti, mas ainda não me arrebatou. Tudo bem vai, ainda tá na segunda música.

O que é issooo?! "Undisclosed Desires" parece meio JT, meio Timbland..meio...Muse? Meu Deus, haha tô chocada...e feliz. Os caras passearam pelos estilos mesmo. E impressionante, continua sendo Muse.

Na sequencia "United States of Eurasia", aquela música que foi feita em parceria com o resto do mundo sabe? Já disse que tô sentindo um clima meio Queen nesse disco? Pois é, essa música é grandiosa do jeito Queen, me deixou de olhos abertos aqui...muy bueno. Genteee, que lindo, termina com trecho de Collateral. Tô pasma aqui, mas de alegria, achei lindo!

Começou "Guiding Light", achei beeem Glam, uma coisa meio Killers sabe? AMO. Isso ae Bellamy, manda a ver no Glam que a gente se emociona! Senti um clima de Invincible. Tem alma essa música. Uma guitarra liiiinda de morrer a là Matt, a là Muse. Ela vai crescendo, vai ficando mais representativa. Minha favorita, até agora.

"Unnatural Selection", eu tava esperando por essa. Não me decepcionou. Começa Muse demais, do jeito que a gente taaanto gosta. Deus meeeu. Essa música é a melhor untill now! Tô chacoalhando o côco aqui, balançando a juba e mexendo as cadeiras...a mistura perfeita, peso com 'ginga'. Tem uma calmaria...e então Matt entra com sua guitarra devastadora e a voz também. A gente espera pela explosão que logo vem para espantar a calmaria dando lugar ao êxtase final da doidera!

"MK Ultra" começa bem eletronic e bem agitada. Gostei.

PORRAAA! Começou "I belong to you/Moun Coeur S'ouvre a toi" Jésus. Muito disco isso, muito style. Lindooo. Lindooo. Lindoo. Ginga Muse, ginga! E de repente vira uma coisa francesa meio Edit Piaf e tem seus picos...e volta ao Muse...é uma montanha russa isso!

E eis que começa uma sinfonia chamada "Exogenesis" em três partes.

A primeira se chama "Overture", depois temos a "Cross-Pollination" e por último a "Redemption"...me diz quem coloca uma sinfonia num álbum?! O Muse, claro. Tá lindo isso. Tá lindo.

O que tenho a dizer é que o começo me decepcionou um pouco, achei um pouco mais do mesmo...mas depois foi crescendo e tomando forma (ui!) e aí sim vi o que vejo sempre no Muse: Renovação. Parabéns guys e, de novo, obrigada.

Como a Warner Music tá deletando TUDO quanto é audio do Muse...por enquanto estamos sem amostras grááátis. Quando tudo se normalizar, eu coloco de volta o link pras músicas!

Enjoooy!

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Oasis virou miragem no deserto

07:39 Raquel 1 Comments



Pois é, Oasis acabou.

Você já deve ter lido isso várias vezes né?

Os caras mal se falavam, aliás, mal se olhavam e conseguiam tocar 'juntos' mesmo assim. Citei o fato de que 'os caras' são Liam e Noel Gallagher?! E que eles são irmãos?! Holy crap. Acho que eles tavam no clima o-rock-salva-tudo, mas chegou uma hora que não dava mais.

O que mais me intriga é o fato de eles se acharem tão fuck off e mantiveram a banda por tanto tempo, mesmo depois de tantas e tantas brigas e desentendimentos.Confesso, acho o Liam um puta egoísta mimado e excêntrico e tinha dó do Noel, mas a gente nunca sabe né? Noel e o resto dos Oasis boys ficaram na mão algumas vezes quando Liam resolvia simplesmente não cantar.

Eu era pequena e pouco lembro de Oasis na infância, já que não tinha um irmão mais velho que me mostrasse o rock (qualquer dia conto sobre essa 'frustração)...mas depois de grande conheci a banda e amei. Adoro diversas músicas e só não fui no show deles porque me faltou tempo ($)... eles já não eram mais os mesmos caras dos anos 90...tudo havia se tornado tão...igual.

O Oasis não acabou, só foi o Noel que saiu, ou seja, "na mente da Raquel, o Oasis acabou". O fato é que brigas acontecem e talvez o Noel possa até voltar, mas sinceramente, se fosse ele, mandava Liam catar coquinho e ia lançar álbum solo, ele pode, ele é bom no que faz. Aliás, Liam também é. Se tem duas coisas que os Gallagher fazem bem são: Rock e brigas.


Vou colocar aqui o comunicado do Noel: "Os detalhes não interessam e são demasiados para enumerar. Mas sinto que vocês têm o direito de saber que o nível de intimidação verbal e violenta contra mim, a minha família, amigos e companheiros tornou-se intolerável.
E a falta de apoio e compreensão por parte dos gerentes e colegas de banda não me deixou outra alternativa a não ser pegar o meu boné e buscar novas paragens."


O que quero fazer é desejar boa sorte ao Noel, paz de espírito ao Liam e inspiração aos dois porque a música é a melhor alternativa, SEMPRE.

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Casuarina e seu MTV Aprensenta não deixam o samba morrer

06:27 Raquel 0 Comments


Quando tudo parecia perdido na sexta feira a noite, liguei a tv e me deparo com um PUTA show na MTV. 'MTV Apresenta Casuarina'. Até então, nunca tinha ouvido falar no tal grupo. De um samba clássico, com bom gosto e sem perder as raízes, NUNCA. Não é um Inimigos da HP ou um Sorriso Maroto da vida, que tá mais pra Fábio Jr. do que pra samba não é?

Tem uma malemolência carioca que só eles tem. Uma ginga manera que deixa a gente sem escolha, a não ser se jogar no samba e mexer os pézinhos no ritmo da batida. Quando você vê, já tá sambando.
A música pede uma mandioquinha frita, uma cervejinha e um acompanhante para dançar juntinho.
Eles são novos, se não me engano, menos de 30...é samba de verdade com bandolim, cavaquinho e flauta transversal. Tem percussão e vozes macias que te levam no papo.

O DVD te envolve no momento e no clima agradável de camaradagem e bons fluídos.

A grande parte dos vocais fica por conta de João Cavalcanti, como a música no sangue, ele é filho do Lenine e manda MUITO bem.

O grupo inteiro tem carisma e talento. O show será lançado semana que vem em DVD, CD e BlueRay pela Sony. Com participações de Moinho entre outros.

Qualidade superior. Depois de assistir a gente nem canta mais "não deixe o samba morrer, não deixe o samba acabar..." porque a gente tem certeza de que se o samba ressuscitou, foi na mão do Casuarina.

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White Lies for Dark Times do Ben Harper and Relentless7

07:32 Raquel 0 Comments

Estou ouvindo o último trabalho do Ben Harper com a banda Relentless7.

O cara resolveu empunhar uma guitarra elétrica e deixar os acústicos para o Jack Johnson. Com riffs pesados e batidas fortes, Ben Harper se rende ao bom e velho Rock'n'Roll e faz isso com propriedade. O disco "White lies for dark times" tem muita qualidade. O californiano que já foi comparado a Marvin Gaye abusa de influências roqueiras dos anos 70 com pegadas blues que Ben tirou de seu âmago.

A banda texana Relentless7 foi convidada por Ben Harper que já os conhecia de longa data graças a um ótimo truque do destino. O guitarrista Jason Mozersky era motorista de Ben Harper em um de seus shows nos anos 90 e pediu a Harper se podia mostrar a demo de sua banda, a Wan Santo Condo, o músico pirou na banda e os ajudou a gravar o primeiro disco. Tempos depois Ben conversou com Jason sobre o novo projeto que indicou Jesse Ingalls e Jordan Richardson para tocarem com eles. Batata! A banda tem uma qualidade inigualável!

A outra banda que acompanhou Ben Harper por muitos anos, a Innocent Criminals, tem ótimos musicos e é uns dos grandes responsáveis pelo amadurecimento musical de Harper. Eles continuam na ativa, mas para o californiano era hora de seguir em frente e apostar em algo mais pesado. 

É claro que ver o Ben Harper e os Relentless7 como uma coisa só é difícil porque Ben Harper tem um brilho próprio...mas vale muito a pena tentar porque o encaixe é perfeito. Melodia e letra se entrelaçam devidamente. Combinam como arroz e feijão, macarrão com queijo...Paul MacCartney e John Lennon...enfim! Deu pra entender né?!

Todas as músicas são boas, mas minhas recomendações são: Why must you always dress in black; Skin thin; Fly one time; Keep it together; Boots like these e Word Suicide.
Essa última tem uma puxada bem Ben Harper e Innnocent Criminals porque ninguém é de ferro.



ENJOY!

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Air Pandeirola

12:59 Raquel 0 Comments

Há algumas semanas eu e Melvin Traldi estávamos no Studio SP após o show do Mombojó, quando começou a tocar Robertão com "Quando" e lançamos o Air Pandeirola.

O que é o Air Pandeirola? Expliquemos.

Primeiro, o que é uma pandeirola?

Se você já conhece o Air Guitar, saberá o princípio do Air Pandeirola: se trata de uma performance com um instrumento que você não tem na hora. Você tem que ter estilo, desenvoltura, sentimento e inspiração. Sinta a música, pegue sua pandeirola imaginária e manda ver!

No Air Pandeirola temos três categorias:


  • A Mãozinha Clássica: Você segura sua Air Pandeirola com uma mão e bate na outra mão livre. Obs.: Tenha ritmo.
  • Pandeirola na perninha: Pegue sua Air Pandeirola com um mão e começe a marcar o ritmo batendo na parte exterior da perna. Nessa categoria, vale a rebolada até o chão e outras performances estilo Vanderléia e/ou vocalista do Ting Tings. Chacoalhe a cabeça e se joga na batida.
  • Chacoalhada a là Liam Gallagher: Se você nunca viu a chacoalhadinha que Liam Gallagher da em sua pandeirola, está atrasadoo! O movimento é simples: Coloque um óculos escuro, aponte o queixo para cima com cara de quem comeu e não gostou, bota a mão livre nas costas dobradinha e estique e levante a mão da pandeirola, desça a mão chacoalhando. Pronto.

Um clássico para praticar Air Pandeirola:



O essencial dessa prática é se divertir e se sentir um(a) Rockstar. De resto, é resto.

ANOTAÇÃO IMPORTANTE: Não tenha vergonha. O Air Pandeirola é uma prática digna e lícita.

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